Graças a ação do BOPE mais um cidadão é salvo em Campo Grande [ arquivo ]
Capitão do BOPE falou sobre a ação que salvou o cidadão [ A.Rezende/Cdoestado ]
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: A Gazeta News
Foram poucos minutos, mas que pareceram os mais eternos da vida do homem, de 52 anos, que foi mantido refém por assaltantes, no começo da madrugada de hoje, na casa onde mora e tem oficina mecânica, no Bairro Piratininga, em Campo Grande.
De acordo com a vítima, a ação criminosa deve ter durado cerca de cinco minutos e logo policiais chegaram. O roubo foi frustrado e dois ladrões acabaram mortos.
O morador, que teve o nome preservado, contou que dormia no momento em que teve a casa invadida.
“A porta foi arrombada, mas não escutei. Fui acordado pelos bandidos, que me puxaram da cama e me amarraram com fios do ferro de passar roupas. Eles disseram que eu tinha R$ 10 mil e queriam, mas eu não tenho esse dinheiro. Parece que levariam meu carro, um Astra”, citou o homem.
Entre o horário da invasão e a chegada de equipe do Batalhão de Choque, passaram-se poucos minutos. Homem sairia da casa, mas ao ver a viatura com policiais, retornou correndo e bateu forte o portão. A atitude chamou atenção dos militares que entraram na casa e ouviram: “a polícia está aí”.
Em seguida, um dos criminosos pulou muro para o lado de casa vizinha e logo surgiram disparos de dois criminosos que estavam dentro da casa. Os tiros foram revidados e os dois acabaram baleados e morreram na Santa Casa. “Só escutei os tiros. Foi pavoroso”, citou a vítima.
Ainda de acordo com o morador, o terceiro integrante do grupo criminoso que fugiu pulando muro levou R$ 800, corrente e aliança de ouro. Na casa havia, além do Astra, dois caminhões, mas que estavam com problemas mecânicos.
ENTREVISTA
Esta foi a 6ª morte de pessoas flagradas durante crimes que aconteceu nas últimas 24h, em Campo Grande, durante confronto policial. Na avaliação do comandante do Choque, o capitão Rigoberto Rocha, o número se deve à presença de policiais nas ruas.
“ Acredito que havendo mais policiais nas ruas, as chances de se deparar com algo ilícito é maior. Operamos dentro do uso progressivo da força. Nosso objetivo é preservar vidas e encaminhar o preso para que seja condenado pelo o crime que cometeu. Mas, estamos preparados para respostas mais agressivas”, justificou.
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