Valdenir Rezende / Correio do Estado ► Nelsinho Trad não abre mão de disputar cargo de senador.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Nas eleições de outubro, Mato Grosso do Sul vai escolher dois nomes para ocupar as cadeiras do Senado Federal. O pleito já tem dez pré-candidatos do Estado. Além de Pedro Chaves (PSC) e Waldemir Moka (MDB), que estão no cargo e querem a reeleição, também consta na lista um ex-governador e um ex-prefeito de Campo Grande.
Antes de iniciar de fato a campanha, os partidos estão se organizando e, com isso, disputas internas vêm ocorrendo entre possíveis candidatos. No ninho dos tucanos, por exemplo, a concorrência tem sido grande.
Três têm o desejo de ser senador. São eles: o deputado federal Geraldo Resende, o secretário de Governo, Eduardo Riedel, e o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli. A vaga deverá pertencer a apenas um deles, já que a outra será destinada a algum partido aliado.
Secretário estadual de Administração e um dos líderes do PSDB, Carlos Alberto Assis, confirmou que a sigla deve ter apenas um nome na disputa ao Senado. “Minha opinião no partido: tem que ter uma vaga e outra para aliados. Temos que ter um arco de aliança maior. Cargo no Senado atrai uma vaga maior”, disse.
Sobre os nomes interessados em disputar essa vaga, Assis relatou que todos os filiados podem pleitear, mas manteve o discurso com relação aos secretários.
“Pleitear vaga é direito de qualquer filiado. Os dois [Riedel e Miglioli] são pessoas comprometidas com o partido, responsáveis e inteligentes. Eles mesmo estão conversando para ver quem fica e quem segue. O time tem que estar forte e unido. Primeiro temos que ganhar dentro de casa, para depois ganhar fora”, disse, referindo-se a primeiro harmonizar o partido para depois escolher um nome.
O ex-governador do Estado e deputado federal José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, também tem planos de concorrer à vaga. O mesmo acontece com o ex-prefeito da Capital Nelsinho Trad (PTB).
De saída do PTB, após 35 anos filiado, o ex-vereador Chico Maia vai para o Podemos na tentativa de disputar uma cadeira de senador. O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Dorival Betini (PR), também tem viajado pelo Estado para expor sua pretensão em concorrer a uma vaga ao Senado.
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