g1 ► Tijolos usados na agressão e cabo de vassoura introduzido na vítima
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: A Gazeta News
Polícia Civil identificou na quarta-feira (17), a mulher de 59 anos que foi encontrada morta na terça-feira (16), em um terreno baldio em Ponta Porã, a 326 quilômetros de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai.
Segundo a polícia, a vítima morava em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, tinha doença mental grave e estava desaparecida a pelo menos dois dias antes do crime. Ela foi morta com golpes de garra, estuprada com uma vassoura e teve parte do corpo queimado. O suspeito de 19 anos foi preso e confessou o crime.
A família contou à polícia que a mulher tinha o hábito de ficar perambulando pelas ruas. Ela foi vista pelos parentes pela última vez no fim de semana. Um irmão foi ao Instituto de Medicina e Odontolocia Legal (IMOL) e reconheceu o corpo.
O caso provocou grande comoção entre os moradores da cidade. O delegado responsável pelas investigações, Rodolfo Daltro, disse que a brutalidade impressionou até investigadores experientes.
“Na hora do interrogatório o rapaz descrevia tudo. Ele mostrou o local do crime, as pedras usadas para agredir a vítima e a vassoura que ele introduziu nela. Ele disse que não teve nenhuma motivação. Apenas estava bêbado, viu a mulher com deficiência e quis se aproveitar” contou Daltro.
A namorada do suspeito prestou depoimento na delegacia e afirmou que sabia do crime, porém, não denunciou porque foi ameaçada por ele. O rapaz continua preso e vai responder por homicídio qualificado por tortura e estupro.
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