Divulgação ► Parte das vacinas contra a gripe A pode acabar indo para o lixo.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Parte das 5,8 mil doses que sobraram das 15 mil adquiridas pela Prefeitura de Naviraí para combater a ação do vírus H1N1 que causa a gripe A (que matou sete pessoas na cidade no primeiro semestre do ano passado) podem acabar sendo descartada e simplesmente podem ir para o lixo.
O desperdício de dinheiro público é preocupante. Para adquirir as vacinas para imunizar a população que fica fora das faixas prioritárias preconizadas pelo Ministério da Saúde houve o investimento de R$ 215 mil (incluindo R$ 150 mil da devolução do duodécimo da Câmara Municipal).
O vereador Luis Alberto Ávila da Silva Júnior (Júnior do PT) requereu informações imediatas do prefeito Izauri de Macedo (DEM) e do gerente de Saúde – Fábio Bonincontro. Ele declarou que em uma sessão ordinária, há mais de 60 dias havia alertado sob o risco do desperdício. “Estranhamente demoraram para agilizar o processo de vacinação, e só agora, depois de receber as críticas dos vereadores é eu vão se mobilizar para chamar o público.
PRESSÃO TEMPORAL
Há o temor de que o tempo não seja suficiente para haver a aplicação das 5,8 mil doses restantes na população que está fora dos grupos prioritários e que exclui aqueles que foram imunizados entre julho e setembro do ano passado.
Exige se mais estrutura e mais equipes. Somente os servidores da saúde que atuam no Posto de Saúde do Varjão não seria suficiente para atender a demanda geral.
Para reforçar e equipe de três pessoas foram convocadas três pessoas para formar uma outra equipe para trabalhar desta terça-feira até o final da tarde do dia 28, e se preciso for haverá atendimento no sábado (29). As contabilizações das doses e os comprovantes das vacinas compradas pela Prefeitura junto ao Instituto Butantã e as que são aplicadas dos lotes enviados pelo governo federal são diferentes.
COMPROVANTES
Se para as vacinas aplicadas de forma escalonada para os grupos prioritários (enviadas pelo Ministério da Saúde basta a carteira de saúde ou cartão SUS, para as vacinas compradas pela Prefeitura, por exigência do Ministério Público Estadual (MPE), para ser vacinada a pessoa tem que levar ao posto de saúde o documento original a ser apresentado, acompanhado de um comprovante de residência, que devem ser xerocopiados, para haver a prestação de contas para a sociedade civil organizada.
A apresentação dos documentos comprobatórios é uma necessidade para dar transparência a ação da Gerência Municipal de Saúde, que realiza a imunização e, deve haver cópias originais retidas para anexar a prestação de contas junto ao Ministério Público e para a sociedade civil organizada.
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