25/05/2014 21h09min - Geral
11 anos atrás

Nelsinho diz que executar ferrovias é urgente para Estado ser competitivo

Estado competitivo

Arquivo JCSul ► Nelsinho afirmou neste final de semana a prioridade das Ferrovias

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: A Gazeta News


“Tirar do papel as ferrovias que escoarão a nossa produção, via portos de Paranaguá e Santos, além de abastecer os mercados nacionais, é essencial para tornar os produtos de Mato Grosso do Sul mais competitivos”, afirmou o pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, Nelson Trad Filho, durante a abertura da Feira Internacional de Logística, que acontece em Campo Grande. O pré-candidato disse que há mais de sete anos a administração federal reconhece essas prioridades de logística, mas não conseguiu iniciar nenhuma das duas frentes de obras, “apesar das reiteradas promessas e anúncios”. Nelsinho explicou que o atual governo do PMDB, está terminando de asfaltar e recapear 3.600 quilômetros e rodovias, integrou todos os municípios por estrada asfaltada e forma que “buscar executar esses projetos estruturais agora é o caminho a ser seguido na área de logística”. Em um mercado global cada vez mais competitivo, Nelsinho comenta que o Brasil não pode mais penalizar o agronegócio com a falta de boas estradas e ferrovias para escoar as safras de grãos que se destinam ao mercado internacional. “Nós vamos trabalhar muito junto ao futuro presidente para iniciar essas obras em 2015, não podemos esperar mais e nem continuar com um governo que reconheceu a prioridade mas nada fez em mais de sete anos”, observou. As duas ferrovias são bastante conhecidas, principalmente porque foram anunciadas pela presidenta Dilma, mas nada aconteceu. Um dos trechos é a ligação de Maracaju e Dourados a Cascavel, onde há ferrovia até o Porto de Paranaguá. Esse traçado desde 2007 faz parte dos Projetos Estratégicos de Desenvolvimento do Governo do Estado e, apesar da soma de interesses dos governos de Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, a União nenhum centavo aplicou na execução da obra. A outra ligação férrea é um ramal da Ferrovia Norte e Sul, ligando São Paulo aos centros produtores em Dourados e Maracaju. Nelsinho assinalou que o governo federal não aceitou a proposta de Mato Grosso do Sul para a ferrovia adentrar no Estado por Aparecida do Taboado, onde já existe a ponte rodoferroviária sobre o rio Paraná, situação que geraria economia e maior oferta e fretes, sobretudo na região de Três Lagoas. “Eles (governo federal) sinalizaram o interesse de manter o projeto original, via Panorama (SP) mas nem sequer o projeto executivo está em curso”, criticou. Para o pré-candidato ir em frente, desafogando esse gargalo de logística, é um compromisso prioritário da próxima administração estadual. “Por situações que não aconteceram, como essa, é que entendo ser necessário dar uma guinada no governo do Brasil, entregando a administração a pessoas com mais capacidade gerencial e com visão de planejamento mais eficiente. Não pode um país como o nosso correr o risco de perder mercados por incapacidade de escoar a produção”. Wilson Aquino