30/06/2014 13h44min - Geral
11 anos atrás

Novo brasileiro bilionário era engraxate e vendia frutas em Naviraí

Bilionário

Tanamidia Naviraí  ► Empresário Janguiê Diniz é o principal acionista do grupo que criou a Faculdade Maurício de Nassau e a Faculdade Joaquim Nabuco.

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


José Janguiê Bezerra agora é conhecido internacionalmente como o mais novo bilionário brasileiro. O fundador da rede de educação Ser Educacional começou a vida como engraxate antes de montar um império avaliado em US$ 1,1 bilhão, segundo a revista Forbes. Diniz nasceu em uma família de sete irmãos em Santana dos Garrotes, na Paraíba. Por conta das dificuldades, eles se mudaram para o Mato Grosso do Sul quando o novo bilionário tinha então oito anos de idade. Na mesma época, o menino passou a trabalhar pela primeira vez, como engraxate em Naviraí. José também já foi vendedor de tangerinas e picolés. A família mudou-se para Rondônia e quando o menino completou 14 anos teve de continuar os estudos longe dos pais, em Recife. Conseguiu o emprego de datilógrafo no escritório de um tio advogado e logo trocou o sonho de fazer Medicina para formar-se em Direito em 1987. Ainda fez mestrado e doutorado pela Universidade de Pernambuco, além de tornar-se fluente em inglês e francês. Em 1994 fundou a Ser Educacional e em menos de 20 anos de existência a rede cresceu de uma pequena escola preparatória para uma empresa responsável por marcas como as universidades Maurício de Nassau e Joaquim Nabuco. Nos primeiros 8 anos, atingiu 40 mil alunos em 11 unidades espalhadas no Recife, Paulista, Caruaru, João Pessoa, Campina Grande, Natal, Maceió, Fortaleza e em Lauro de Freitas (BA). Virou o 12º maior grupo no ranking de instituições educacionais do Brasil. Tem esposa e um filho e alguns luxos como jatinho, carros exclusivos, imóveis em paraísos brasileiros. Com abertura de capital no ano passado, a companhia conseguiu arrecadar US$ 281 milhões. Entre outros planos, José pretende consolidar o setor da educação, no Norte e Nordeste do Brasil, e, em seguida, atingir outros estados. “Precisamos, pois nossos concorrentes (do sul) já estão vindo para cá”, disse Diniz.