Divulgação ► Todos os mandados foram cumpridos em Campo Grande, diz Gaeco
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu na manhã desta segunda-feira (15), o prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte, a esposa dele, Andréia Olarte e mais duas pessoas ligadas ao casal. Todos são investigados pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.
Ao sair da residência, sem algemas, Olarte negou as acusações relacionadas a ele e à esposa e trata o caso como perseguição política.
De acordo com o Gaeco, os quatro mandados de prisão temporária expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) e os seis de busca e apreensão foram cumpridos na capital sul-mato-grossense.
Foram feitas buscas e apreensões na residência do casal Olarte, no estabelecimento comercial de Andréia, na casa e na empresa de um corretor de imóveis e também na casa e no escritório da pessoa que seria quem fornecia o nome para transações imobiliárias.
Conforme o Gaeco, a partir da quebra de sigilo bancário de Andréia Olarte foi verificado que entre os anos de 2014 e 2015, período em que Gilmar estava como prefeito, ela adquiriu vários imóveis em Campo Grande, alguns em nome de terceiros.
As compras, a princípio imcompatíveis com a renda do casal, eram efetuadas com pagamentos iniciais em elevadas quantias, sendo em dinheiro vivo, transferências bancárias e depósitos.
Para as compras, o casal contava com ajuda do corretor de imóveis, considerado braço direito de Andréia e de Gilmar, e do comerciante que fornecia o nome para as aquisições.
Ainda segundo o Gaeco, os crimes em investigação têm relação com a operação Adna, em trâmite no TJ-MS. Na ação, Gilmar Olarte é acusado de corrupção passiva.
G1