Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Alunos, professores e todo o sistema de educação precisou se adaptar ao momento de pandemia do coronavírus, fazendo com que a aprendizagem seja feita de forma remota, o que ainda levanta questões sobre a sua efetividade.
Secretária Estadual de Educação, Maria Cecília, lamentou a atual situação, em transmissão ao vivo na tarde de hoje (18). “Os alunos vão aprender o suficiente? Não, não vão. Os alunos do mundo todo não terão a mesma aprendizagem se tivesse presencialmente numa sala de aula. Todos nós sabemos disso. Porém, isso não vai fazer que nós suspendamos o ano letivo, suspendamos o semestre. [...] Nós estamos aprendendo a trabalhar hibridamente. É o futuro nosso. Vamos trabalhar com a tecnologia, vamos trabalhar também com aulas presenciais, esse exercício que nós não tínhamos anteriormente”, disse ela.
As aulas da Rede Estadual de Educação (REE) retornam nesta quarta-feira (19), após as férias antecipadas. “De amanhã até o dia 30 de junho nós estaremos com aulas remotas. Isso não quer dizer que 10 dias antes de nós chegarmos ao final do dia 30 de junho não possamos ter um panorama diferenciado, quem sabe minimizando, quem sabe aumenta. Isso tudo vai depender do nosso isolamento social”, comentou a secretária sobre a incerteza do próximo mês durante a pandemia do coronavírus.
A rede vai continuar com as atividades sendo disponibilizadas por meio da plataforma Google Suite, na internet. Os 210 mil alunos tiveram contas criadas pelo Estado para continuar os estudos. Aqueles que não possuem acesso à internet podem retirar as atividades na própria escola.
“São aulas diferentes, são aulas remotas, com vários instrumentos, ferramentas e até atividades físicas para que a criança busque na escola, a família ou o próprio aluno busque na escola”, explicou ela sobre o retorno das aulas.
Ainda segundo a secretária, a carga horária está sendo efetivada pelas atividades feitas pelos alunos nas ferramentas disponibilizadas pela secretaria, que são auxiliadas pelas videoaulas disponibilizadas pelos professores.
Na plataforma, os profissionais têm o controle de todas as turmas as quais dão as aulas em um mesmo ambiente.
A Educação também irá reforçar as aulas com conteúdos transmitidos por um canal aberto de televisão, para auxiliar principalmente os alunos que não tem acesso à internet. Ainda não há data para que isso seja efetivado, mas o Governo já oficializou a parceria com Rede MS Integração de Rádio e Televisão, grupo que controla a TV MS - afiliada da RecordTV.
“Este conteúdo pode ser utilizado também pelas redes municipais e porque não pela rede privada. Todos os professores vão poder ter acesso através de um canal aberto a esses conteúdo. Nós teremos o horário dividido para a educação infantil, uma parte do horário para os anos iniciais dos ensino fundamental, para os anos finais do fundamental I e para o ensino médio”, disse o superintendente de Informação e Tecnologia da Educação, Paulo Cézar Rodrigues.
Assim que os detalhes da programação educativa for definidos, os horários serão divulgados para os alunos. Os alunos sem acesso à internet também podem usar as Salas de Tecnologia, presente nas escolas estaduais e que é preciso agendar um horário para utilizar.
Correio do estado.