Divulgação ► Moka diz que Senador deve seguir a Câmara em termos de votação
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) acredita que o Senado Federal deve aprovar o impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), seguindo a mesma decisão que tomou a Câmara dos Deputados, domingo (17), em Brasília.
"Aqui não será diferente", disse nesta segunda-feira (18) o peemedebista, que também é a favor da saída da petista.
Moka ressalta que o processo deve chegar nesta tarde ao Senado e logo na sessão de amanhã (19), o presidente, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), deve pedir aos partidos que indiquem os integrantes da comissão especial do impeachment.
"Como na quinta-feira (21) teremos um feriado nacional, acredito que a primeira reunião fique para semana que vem".
Para o senador, a tendência é que na primeira fase deste processo, quando se acolhe ou rejeita a denúncia, os demais colegas do parlamento votem a favor, o que vai resultar no afastamento imediato da presidente.
"Nesta primeira votação se precisa apenas da maioria simples, 41 votos, o que vai se conseguir com tranquilidade".
O peemedebista também está confiante para o julgamento final, onde se precisar de dois terços de votos, ou seja, 54 senadores a favor do impeachment.
"Acredito que vai ser aprovado, a situação da presidente aqui não será diferente do que ocorreu na Câmara dos Deputados", avaliou.
Moka ponderou que há muito tempo é favorável tanto ao impeachment, como a saída do PMDB da base aliada, dizendo que o partido já deveria ter entregado os cargos no passado, se desvinculando da administração petista.
Ele espera que uma nova gestão possa tirar o País da crise econômica e política que se encontra no momento.
No Senado Federal, a bancada de Mato Grosso do Sul conta com três integrantes: Waldemir Moka e Simone Tebet do PMDB e Delcídio do Amaral (sem partido). Todos disseram que vão votar a favor do impeachment.
O último inclusive adotou esta postura após deixar o PT e realizar uma delação premiada, onde cita a presidente Dilma (Rousseff) e o ex-presidente Lula, em atos e procedimentos ilegais.
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