04/07/2018 08h43min - Polícia
7 anos atrás

PF e MPF cumprem 22 mandados de prisão no RJ e em SP por fraudes na Saúde envolvendo grandes empresas


Reprodução/TV Senado ► Miguel Iskin, alvo da Operação Fatura Exposta

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


A força-tarefa da Lava Jato deflagra na manhã desta quarta-feira (4) a Operação Ressonância, desdobramento da Fatura Exposta, que mira esquemas de corrupção envolvendo gigantes multinacionais na Secretaria Estadual de Saúde do RJ. Resumo São 13 mandados de prisão preventiva e 9 de temporária Há 43 mandados de busca e apreensão Cerca de 180 policiais federais estão nas ruas dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Minas Gerais e no Distrito Federal Soltos por Gilmar Mendes, os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita têm contra si novos mandados de prisão Os conglomerados atraíram empresas fornecedoras e formaram cartel para direcionar as compras de equipamentos médicos. Para tal, agiam para manter a direção no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) O esquema duraria até hoje Nessa nova fase da Operação Fatura Exposta, o Ministério Público Federal se debruça sobre grandes multinacionais fornecedoras de material hospitalar, envolvidas em fraudes em licitação e formação de cartel. Em São Paulo, a força-tarefa mira executivos da Philips, e há busca e apreensão na sede da empresa. A 7ª Vara Federal Criminal também decretou o bloqueio de bens dos investigados no valor de R$ 1,2 bilhão. São investigadas 37 empresas e os crimes de formação de cartel, corrupção, fraude em licitações, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo a PF, havia interesse de multinacionais em manter a direção do Into, em volta do qual criou-se o cartel para direcionar os vencedores e os valores a serem pagos nos contratos de fornecimento do Instituto. Equipes voltam à casa do ex-secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes. Há mandado de busca e apreensão, e ele será intimado a depor. Policiais também estão na residência de André Loyelo, atual diretor do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), contra quem há mandado de prisão temporária. A Operação Ressonância mobiliza o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, o Conselho de Defesa Administrativa, o Tribunal de Contas da União, a Controladoria-Geral da União, a Receita Federal e a Polícia Federal. O G1 enviou e-mail à assessoria de imprensa da Philips às 7h15 e aguarda posicionamento. A defesa dos demais envolvidos também está sendo procurada para esclarecimentos. Lista de mandados Foram determinadas as prisões temporárias de: Luiz Sérgio Braga Rodrigues Márcia de Andrade Oliveira Cunha Travassos Albert Holzhacker Frederik Knudsen Daurio Speranzini Júnior Ermano Marchetti Moraes Julio Cezar Alvarez Daniele Cristine Fazza da Veiga André Luiz Loyelo Barcellos Também foram decretadas as prisões preventivas de: Miguel Iskin Gustavo Estellita Marco Antônio Guimarães Duarte de Almeida Marcos Vinicius Guimarães Duarte de Almeida Gaetano Signorini Wlademir Rizzi Adalberto Rizzi Antônio Aparecido Georgete Ivan Console Ireno Jair Vinnicius Ramos da Veiga Luis Carlos Moreno de Andrade João Batista da Luz Júnior Rafael dos Santos Magalhães G1.com