gazatanews ► Durante o confronto alguns PM foram agredidos pelos indigenas
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A Polícia Federal já ouviu o depoimento dos cinco indígenas, da etnia Guarani-Kaiowá, feridos em um confronto com produtores rurais, na última terça-feira (14), em Caarapó, a 273 quilômetros de Campo Grande.
Conforme a corporação, foram mostradas, na quarta-feira (15), fotos de fazendeiros entre outras pessoas às vítimas
A PF disse já ter ouvido o depoimento dos indígenas e ainda requisitou diversas imagens feitas por eles durante o confronto. Eles devem entregar um pen drive à corporação. Uma perícia no local do crime também deve ser realizada.
O confronto entre índios e fazendeiros em Caarapó causou a morte do indígena Cloudione Rodrigues Souza, de 26 anos. Ele era agente de saúde indígena e foi morto a tiros.
O confronto também deixou três policiais militares feridos. Eles foram até o local para ajudar os bombeiros no socorro às vítimas. Segundo a Polícia Militar, os agentes teriam sido espancados e feitos de reféns pelos índios.
Ocupação
Os cerca de 600 indígenas da etnia Guarani-Kaiowá estão, desde o último domingo (12), ocupando a fazenda. A área reivindicada faz parte, segundo a comunidade, do território Tey’i Juçu e fica ao lado da aldeia Tey Kue.
Ficaram feridos no confronto um menino de 12 anos, que foi atingido com um tiro na barriga. Ele foi operado e já está consciente. O garoto teve lesões no estomago, intestino e rim. Jesus de Souza, de 29 anos, também ferido na barriga passou por cirurgia está consciente.
Libesio Marques Daniel, de 43 anos, levou quatro tiros e foi ferido no tórax, barriga e cabeça. Ele não precisou passar por cirurgia e está consciente.
Valdilio Garcia, de 26 anos, foi ferido com um tiro no tórax e passou por cirurgia para a instalação de um dreno. Norivaldo Mendes, de 37 anos, liderança indígena passou por um procedimento cirúrgico para colocação de um dreno no tórax.
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