06/12/2016 10h33min - Polícia
9 anos atrás

Piloto da LaMia tinha ordem de prisão decretada na Bolívia

prisão decretada

terra ► Miguel foi processado por deixar as Forças Armadas

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


O piloto boliviano Miguel Quiroga, que comandava o avião da companhia aérea LaMia, que caiu na última terça-feira em viagem que levaria a delegação da Chapecoense à Colômbia, matando 71 pessoas, estava sendo processado na Bolívia e tinha ordem de prisão decretada por ter deixado a Força Aérea. "O capitão Quiroga, que era o piloto do avião que se acidentou, estava sendo julgado pela Força Aérea Boliviana, inclusive tinha um mandato de prisão contra ele", afirmou nessa segunda-feira o ministro da Defesa, Reymi Ferreira, segundo a agência ABI. De acordo com o ministro, Quiroga e outros quatro militares que deixaram a Força Aérea estão sendo processados por essa razão, mas conseguiram evitar a prisão apresentando recursos à Justiça. "Eles receberam uma formação profissional, um investimento do governo, e, de repente, no meio de cumprir com o acordo de devolver esses conhecimentos e habilidades à Força Aérea e ao governo, preferem renunciar", explicou Ferreira. De acordo com o ministro, os pilotos militares assumem o compromisso de não saírem da Força Aérea até cumprir os anos de serviço estipulados. Apenas casos excepcionais permitem a baixa. No de Quiroga, porém, não havia justificativa para a saída. Ferreira disse que a formação de um piloto da Força Aérea da Bolívia custa aos cofres públicos cerca de US$ 100 mil. terra