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Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
O ex-marido da presidente Dilma Rousseff, o advogado Carlos Araújo, recebeu no início do mês proteção policial após um relatório de inteligência apontar que um preso informara a intenção do PCC de sequestrá-lo.
Segundo relatório do DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional), um iraniano preso na penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte, teria comentado com agentes penitenciários ter ouvido de outros detentos sobre o plano de sequestro.
Após investigações, porém, os policiais concluíram que a informação não era procedente.
Ex-marido e amigo próximo de Dilma, Araújo vive em Porto Alegre (RS).
O presidiário, apontado como Farhad Marvizi no documento, disse ter ficado sabendo do caso quando cumpria pena no Paraná, antes de ser deslocado para o Rio Grande do Norte.
Diante da informação, o Depen, então, encaminhou comunicado ao Ministério da Justiça, que determinou esquema de segurança por parte da Polícia Federal para proteger a integridade do ex-marido da presidente, pai de Paula, única filha do ex-casal.
Após levantamentos para checar a informação, foi constatado que a suposta denúncia era improcedente, sendo suspenso o esquema de segurança. A polícia suspeita que Marvizi tinha por objetivo negociar sua deportação. Ele dizia possuir novas informações, mas nunca as apresentou, tampouco conseguiu o benefício de retornar a seu país.