Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Em mais um desdobramento do movimento "Cumpra-se a Lei", os policiais civis irão paralisar suas atividades nesta quinta-feira (5), conforme informou o Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS).
O movimento teve início na semana anterior, quando os policiais estabeleceram o prazo de 20 dias para negociar com o governo do Estado.
A categoria, que protestou no dia 29 de agosto em frente à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), está pleiteando um reajuste de 69% no salário, além de mais profissionais.
Nesta nova etapa, está prevista uma paralisação com duração de 4 horas, com início às 8h da manhã e término às 12h. O Sinpol-MS informou que serviços essenciais não serão afetados, tais como:
“O Sinpol garante que a segurança pública será mantida e os casos mais urgentes serão atendidos”, diz a nota.
Com isso, o sindicato pretende chamar a atenção do governo do Estado para que seja efetivado o reajuste salarial como forma de reconhecimento do trabalho da categoria.
“O movimento busca um diálogo com o governo para garantir melhores condições de trabalho e o reconhecimento do papel fundamental dos policiais civis na segurança pública do estado. O Sinpol conclama todos os policiais civis, filiados ou não, a se unirem ao movimento, demonstrando a força da categoria e a necessidade de uma resposta urgente do governo.”
Reivindicações
Reajuste de salário de 69% - percentual necessário para alcançar o 6º melhor salário, conforme promessa do governo do PSDB há 10 anos, de acordo com a categoriaImplantação do auxílio-saúde – nos mesmos percentuais fornecidos aos delegados de Polícia, segundo a categoria
Reajuste do auxílio-alimentação para R$ 800 – adequação às necessidades reais, conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)
Concurso público – 50 vagas para peritos criminais e 100 para médicos legistas, considerando
Cargos comissionados – implantação de ao menos oito cargos comissionados por URPI
Naiara Camargo/Correiodoestado