EdemirRodrigues ► Carga de aço foi exportada para a Bolívia.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
O porto de Porto Murtinho - distante 431 km de Campo Grande, fechou importantes contratos que vão garantir o fluxo de produtos pelos próximos anos. O modal estratégico para importar e exportar para a América do Sul foi reativado em 2015 e deve terminar o ano com movimentação de 100 mil toneladas.
A empresa argentina Vicentin descobriu o potencial de MS recentemente e começou a operar no porto esta semana. A primeira carga de 16.800 toneladas de soja com destino a Rosário, na Argentina, deve ser transportada pelo rio Paraguai nos próximos dias, em 14 barcaças.
A Vicentin comprou o montante de cooperativas produtoras em Maracaju, Dourados e Ponta Porã, mas prevê o transporte de 200 mil toneladas até 2017. A empresa também pretende instalar um escritório em MS para viabilizar seus negócios de compra de soja.
O contrato com a Vicentin além de movimentar economicamente Porto Murtinho, ainda pode trazer mais benefícios para o Estado. “O que a indústria deseja é atuar na comercialização e no financiamento dos agricultores”, afirma Jaime Verruck, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, sobre a instalação da empresa em MS.
Além da Vicentin, a Arcelor Mittal fechou contrato com o porto parta transportar 4.500 toneladas de barras de aço até Puerto Quijarro, na Bolívia. A empresa que antes utilizada a ferrovia como modal.
A primeira remessa, procedente de Piracicaba (SP), foi exportada em julho, e uma nova carga transportada por 30 caminhões está sendo preparada para subir o rio até a fronteira de Corumbá com Quijarro, distante 530 km, de onde seguirá por ferrovia ao seu destino final.
O porto voltou a operar no ano passado, com embarque de seis mil toneladas de açúcar a granel com destino ao Uruguai. Os novos contratos além de desenvolver o municípios, representam mais um passo em relação a logística.
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