LuizAlberto ► Delegado disse que casos serão investigados separadamente
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Midiamax News
O acadêmico de educação física preso em flagrante na noite da última terça-feira (20) acusado de abusar de um menino de 5 anos em uma escola municipal Capital, será investigado por mais dois casos de abuso a crianças. De acordo com o delegado titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto, na manhã de hoje a mãe de outro aluno procurou a delegacia pra relatar mais um abuso.
Segundo o delegado o segundo abuso registrado hoje teria acontecido no mesmo dia do primeiro e também com uma criança de 5 anos dentro da escola. Depois de ver o caso divulgado na mídia, a mãe da criança teria o chamado para conversar sobre o assunto, nesse momento a criança contou o que o professor havia feito dentro da sala de aula.
Neste segundo caso, o acadêmico estaria dando aula de artes para a criança e aproveitou alguns detalhes na roupa da criança para praticar o abuso. “A criança estava usando um short com estampa de frutas. O professor pedia para a criança desenhar determinada fruta que estava no short e apontando qual seria aproveitava para passar a mão nas partes intimas da criança”, explica o delegado. Por causa desse caso será Berto um novo inquérito.
Além desses dois casos, após investigações a polícia descobriu a existência de outro caso ocorrido em julho deste ano envolvendo o professor. Desta vez a vítima teria sido uma criança de 9 anos e o abuso teria acontecido em uma escola no Jardim Tijuca. Na ocasião a criança teria ido até a delegacia e relatado o abusos, mas só sabia o primeiro nome do professor. Depois de buscas o delegado acabou percebendo a semelhança dos casos e descobriu que o professor também estava envolvido nesse caso também.
De acordo com o delegado Lauretto, no dia da prisão o celular do acusado foi apreendido e agora também foi localizado o notebook dele e o que chamou a atenção dos investigadores foi o fato de algumas pastas estarem com acesso não permitido. “Encontramos no computador algumas pastas com acesso restrito e por isso não conseguimos acessar seu conteúdo”, conta o delegado destacando que tudo será encaminhado para a perícia e passará por análise.
Ainda segundo o delegado, os dois os dois casos serão investigados separadamente. O professor está preso por causa do primeiro caso e assim continuará até o final das investigações já que o juiz transformou a prisão em flagrante em prisão preventiva. “Com a prisão preventiva ele ficará preso até o fim do inquérito. Está medida evita que as vítimas sejam ameaçadas ou que o próprio autor fuja”, explica Lauretto.
Outra versão
A diretora da escola também foi ouvida nesta quinta-feira (22) e na versão dela, segundo o delegado, a criança foi para casa e após relatar o fato para os pais eles foram até a escola para saber o que tinha acontecido. Na escola a criança teria contado o que aconteceu para a diretora e esta por sua vez chamou o professor para dar esclarecimentos.
Enquanto a diretora conversava com o professor, o pai da criança chamou a Polícia Militar e o autor acabou sendo preso em flagrante na escola.
Midiamax