GabrielaPavão ► A cassação dos vereadores Paulo Pedra (PDT), Thais Helena (PT) e Delei Pinheiro (PSD) não deve alterar muito as bancadas na Câmara de Campo Grande.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Midiamax News
A cassação dos vereadores Paulo Pedra (PDT), Thais Helena (PT) e Delei Pinheiro (PSD) não deve alterar muito as bancadas na Câmara de Campo Grande. Nenhum vereador que está no mandato deve perder a vaga, mesmo com a anulação dos votos dos cassados.
O PSD e o PDT serão os mais prejudicados com as cassações, visto que ficarão sem a vaga. Sem os votos de Delei, a coligação do PSD não ficará com a vaga da sobra, o que tira a possibilidade de volta da suplente Juliana Zorzo (PSC).
A coligação de Paulo Pedra não deve sofrer impacto da redução dos votos dele. A coligação continuará com o mesmo tanto de representante, com seis parlamentares. Neste caso, ficará com a última vaga da sobra, neste caso para Eduardo Cury (PTdoB).
O PT não perderá vereador mesmo com a anulação dos votos de Thais Helena (PT). O suplente Roberto Duraes, que teve 1.890 votos, assumirá a cadeira. O PSDB será o grande beneficiado com a mudança. O partido já tem José Chadid (PSDB) e João Rocha (PSDB) e agora contará com a vaga de Lívio Viana, que teve 1537 votos.
A cassação de Pedra, Thais, Delei e Alceu mudou a configuração na Câmara. Juntos eles tiveram 18.681, que foram anulados. Com isso, o total de votos válidos passou de 431.945 para 413.264, que dividindo pelo número de vereadores, 29, dá um quociente de 14.250 votos.
Para fazer o calculo das cadeiras o Tribunal Regional Eleitoral divide o número de votos da coligação pelo número de votos do quociente, no caso 14.250. Por estes votos a Justiça preencheu 23 vagas.
Como esta conta não completa as 29 vagas, a Justiça faz outra conta, no caso com as sobras. Neste caso dividi-se o número de vagas conquistas e mais um, que no caso seria a sobra. Assim, a Justiça vai somando os votos até preencher as 29 vagas.
Midiamax