Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Aconteceu neste domingo no ESF “Carlos Vidoto”, com total apoio da Gerência Municipal de Saúde, com total apoio da Prefeitura Municipal, gestão Rodrigo Sacuno, atendimentos a 53 famílias indígenas das comunidades Romero Benites, Curupi e Mboreviry, levando um atendimento diferenciado com a intermediação de um intérprete.
Segundo a auxiliar de enfermagem Maria Aparecida Martinez, nesta primeira ação com mediação linguística, foram atendidas 63 crianças indígenas que foram cadastradas e acompanhadas por um intérprete.
“Nós contamos com quatro profissionais para esta ação de saúde dominical, sendo uma Pediatra, a Dra. Beatriz Barbosa Damato; uma Clínica Geral, Dra. Bianca Eduarda Marco Michelotto; uma Enfermeira, Rose Aparecida Cardena de Souza; e a Auxiliar de enfermagem, a indígena Maria Aparecida Martinez, que também atuou como mediadora cultural e linguística. Foi um trabalho inédito com resultado bastante positivo”, afirma a gerente municipal de Saúde, Dra. Ângela Castro Lopes.
A Gerência de Saúde apontou que muitas crianças indígenas são descritas como “sempre doentinhas”, com necessidade frequente de hospitalização e internação. Outro ponto considerado foram os casos crônicos de diabéticos e hipertensos, além de um grande número de idosos e crianças que necessitam de atenção contínua.
“Tivemos relatos de bebês prematuros e de baixo peso que não sobreviveram, mesmo com cuidados médicos e apoio da Assistência Social. Queremos acabar com estes óbitos e garantir o atendimento público de saúde a contento, por isso, este atendimento direcionado aos povos indígenas”, justifica a gerente da GMS. Por sua vez, a Pediatra, Dra. Beatriz, propôs realizar atendimentos uma vez por mês, preferencialmente em domingos, para garantir maior disponibilidade das famílias e dos profissionais.
INTÉRPRETE
Merece destaque a Mediação Cultural e Linguística realizada pela servidora Maria Aparecida Martinez, única profissional indígena da equipe que intermediou a comunicação entre médicos e pacientes, garantindo que as orientações fossem transmitidas de forma clara e adequada. Esta mediação cultural e linguística foi essencial para superar as barreiras de comunicação, já que muitos indígenas ainda têm dificuldades com o português.
A Gerência de Saúde e a Prefeitura demonstraram apoio à ação, com planos de expandir projetos semelhantes para melhorar o acesso à saúde das comunidades indígenas, principalmente, realizam ações e programas de prevenção, para reduzir internações e riscos de óbitos, especialmente entre crianças indígenas.
Fonte site Prefeitura de Naviraí