Divulgação ► Secretário afirma que não há motivo para pânico
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Diante do cenário das quatro mortes consecutivas registradas em Naviraí, o secretário estadual de saúde, Nelson Tavares, descarta situação de surto ou pânico. Segundo ele, as vítimas apresentavam doenças crônicas, o que agravou o tratamento da doença.
“Estamos preocupados com os casos que estamos notificando e também com os óbitos, porém, isso não determina um cenário de surto ou de pânico para a população. Estamos encaminhando equipes para municípios como Naviraí, para capacitar e verificar se está ocorrendo alguma dificuldade na aplicação dos protocolos do Ministério da Saúde”, destacou o secretário.
Ainda conforme ele, “é essencial que a população em todos os municípios adote os cuidados essenciais para se evitar a infecção pelo vírus”. São medidas como: lavar as mãos, evitar locais fechados, utilização de álcool em gel, tapar a boca ao espirrar ou tossir.
“Cada município tem a prerrogativa de adotar a melhor medida para a prevenção, mas inicialmente vamos aguardar a avaliação das visitas técnicas, para darmos o próximo passo. Com o diagnóstico técnico poderemos verificar se há ou não a necessidade de medidas mais severas como interrupção de atividades em algumas instituições”, frisou o responsável pela pasta.
Boletim epidemiológico publicado hoje (18) pela SES apontou seis óbitos a mais do que o emitido na semana passada, quando 14 mortes haviam sido contabilizadas. Mesmo diante de números expressivos não há situação de surto, mas as pessoas devem se cuidar.
Nesta quinta-feira (19) o município de Naviraí receberá as visitas de técnicos da Secretaria de Saúde onde serão realizadas oficinas para os profissionais de saúde dos hospitais e unidades básicas de saúde. Na sexta-feira (20), o município de Sidrolândia também receberá as capacitações técnicas da SES.
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul vem abastecendo as unidades de saúde com o medicamento Tamiflu, utilizado no tratamento da doença, e reforça a importância da vacinação para o público prioritário.
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