arquivo ► Reinaldo quer secretariado apresentando nobas propostas
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) deu 100 dias para a equipe de secretários tomar conhecimento da estrutura do governo e apresentar propostas já da nova gestão.
Por enquanto, o novo governador ainda não cobra mudanças e a intenção é apenas enxugar a máquina. Mas, após 100 dias, a ordem é apresentar mudanças.
O secretário de Governo, Eduardo Riedel, detalha que a ideia é que cada secretário faça um levantamento da sua pasta, para depois dos 100 primeiros dias apresentar a cara do novo governo, já com a estrutura definida na reforma administrativa.
A vice-governadora, Rose Modesto (PSDB), revela que a maior preocupação inicialmente é enxugar a máquina, fazendo levantamento certo dos cargos e diminuindo o que precisa. Após isso, cada secretário tem metas para apresentar.
Rose administra a secretaria de Direitos Humanos, Inclusão e Assistência Social. Lá o objetivo inicial é analisar programas como Vale Renda, Vale Universidade, e o Segurança Alimentar, vendo o que é possível fazer para melhorar ainda mais, buscando excelência. “Não é apresentar projeto novo, mas resultados novos”, justificou.
O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, por exemplo, tem como objetivo apresentar, já em 100 dias, uma nova política de incentivos, principalmente para os municípios menores. A lista de prioridades ainda inclui projetos para expansão das micro e pequenas empresas.
Azambuja ainda promete apresentar um raio X da gestão de André Puccinelli (PMDB). Ele já fez várias reclamações sobre o que chama de “inverdades” dita pelo antecessor, como a de que deixaria dinheiro para conclusão de obras. Segundo Azambuja, Puccinelli deixou o cofre vazio e com restos a pagar.
O relatório de Azambuja é aguardado por diferentes grupos. O PMDB, por exemplo, espera a oficialização para responder a críticas, embora Puccinelli esteja bem quietinho até o momento.
Já o PT quer apurar todas as irregularidades para cobrar providências, caso o ex-governador tenha cometido crime de responsabilidade fiscal. Isso porque uma eventual condenação acabaria com os planos de Puccinelli, que ficaria oito anos sem se candidatar, aposentando de vez.