Natália Jael/Inter TV Grande Minas ► Sala de aula ficou destruída após o crime.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Quatro crianças morreram queimadas em uma creche em Janaúba, no Norte de Minas Gerais, na manhã desta quinta-feira (5). Segundo informações da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o guarda do Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, no Bairro Rio Novo, jogou álcool em crianças e nele mesmo e, em seguida, ateou fogo.
O agressor chegou a ser internado, mas morreu horas depois.
As vítimas não tiveram as identidades divulgadas. Inicialmente, a Prefeitura de Janaúba havia informado que uma das professoras da creche morreu. A informação havia sido confirmada com a família dela. No entanto, o hospital disse que ela está viva e é uma das pessoas feridas internadas.
De acordo com a assessoria do Hospital Regional de Janaúba, cerca de 40 pessoas foram atendidas pela unidade – 25 delas foram internadas com queimaduras e 15, que estavam em estado de choque, já foram liberadas.
Entre os pacientes internados, 14 são crianças com idades entre 4 e 5 anos.
Também há funcionários da creche entre os feridos. Todos eles tiveram mais de 20% do corpo queimado. Quinze pessoas respiram com a ajuda de aparelhos.
A Polícia Militar informou que uma aeronave da PM está no local para socorrer as vítimas. Ainda segundo a PM, um avião do governo do Estado foi de Belo Horizonte para Janaúba para transportar os feridos até o Hospital João XXIII, na capital mineira, que é referência em tratamento de queimaduras em Minas.
Autor do ataque
O agressor foi identificado como Damião Soares dos Santos, 50 anos. De acordo com a Prefeitura, Santos é funcionário efetivo desde 2008. Ele ficou de férias de julho a agosto e, ao retornar ao trabalho, no mês de setembro, alegou problema de saúde e foi afastado.
Ainda segundo a prefeitura, ele foi à creche na manhã desta quinta entregar o atestado médico e cometeu o crime. A prefeitura não informou qual era o problema de saúde alegado pelo funcionário.
Ele foi levado para o hospital, com queimaduras no corpo inteiro, e morreu cerca de três horas depois. O motivo do ataque não foi esclarecido.
G1