Agencia Brasil ► Senador foi medicado e voltou ao plenário
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
O desgaste excessivo de trabalho nos dias de julgamento do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff fez com que o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) tivesse uma queda de pressão e fosse atendido pelo serviço médico do Senado.
Após ser medicado e receber soro, o senador já deixou o posto médico e retornou para o plenário.
Randolfe sofreu um princípio de desmaio provocado por início de desidratação, por volta das 19h20, logo após os senadores que se opõem ao impeachment entregarem uma representação contra o procurador Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor-fiscal Antônio Carlos Costa D'Ávila.
Os dois foram depoentes da acusação durante a sessão de julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff e estão sendo acusados pelos senadores de prevaricação e falso testemunho.
O parlamentar foi destacado para falar sobre a representação com a imprensa e passou mal após uma série de entrevistas.
Segundo o senador, a má alimentação e o excesso de trabalho foram fatores que levaram ao mal-estar súbito. "É o preço de sete dias de julgamento, de noites não muito bem dormidas. Mas está tudo bem, tudo tranquilo, já estamos prontos para outras sete noites", brincou.
Randolfe também creditou o mal-estar ao stress emocional. "Tem o aspecto físico e emocional, tem sete noites de julgamentos, de noites que nós viramos até uma hora da madrugada", disse.
Ao entrar no plenário o senador disse que vai permanecer na Casa até o final dos trabalhos. "O jogo só termina quando o juiz apita", disse. "Mas não aconselho ninguém de casa a fazer o mesmo, temos que seguir as recomendações médicas, ter boa alimentação, descansar e dormir de seis a sete horas por dia".
Além de Randolfe, o deputado Adilton Sachetti (PSB-MT) também passou mal e precisou ser atendido no posto médico do Senado. Ele acompanhava no Plenário os pronunciamentos dos senadores.
No sábado (27), o líder do PR no Senado, Wellington Fagundes (MT), passou mal e foi internado com um quadro de diverticulite quando participava da sessão de tomada de depoimentos das testemunhas de defesa de Dilma.
Após ficar em observação, Fagundes recebeu alta, ontem (29) e disse que estará na votação final do processo de impeachment, prevista para ocorrer nesta quarta-feira (31).
Agência Brasil