Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Duas aeronaves de defesa aérea da Força Aérea Brasileira (FAB) decolaram de Campo Grande na manhã desta quarta-feira (26) para interceptar um avião de modelo Beechcraft Baron 58, que ingressou no espaço aéreo brasileiro transportando aproximadamente 400 quilos de cocaína.
A aeronave suspeita, que saiu do Paraguai, foi interceptada nas proximidades de Gavião Peixoto, município localizado no interior de São Paulo.
Para a missão, foram utilizadas uma A-29 Super Tucano e o avião radar E-99.
A FAB relatou que desde o momento em que a aeronave suspeita ingressou no espaço aéreo brasileiro, sem plano de voo, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) iniciou o protocolo de monitoramento em parceria com a Polícia Federal.
A partir de então, os pilotos de defesa aérea seguiram os protocolos das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) e a aeronave foi classificada como suspeita.
Pilotos da FAB entraram em contato com a aeronave suspeita, mas, por descumprimento das ordens, foi necessário que a defesa aérea comandasse o tiro de advertência. Nesse momento, a aeronave fez um pouso forçado em uma pista de terra.
Depois disso, a Polícia Federal assumiu as Medidas de Controle de Solo (MCS). Dois tripulantes que estavam a bordo se evadiram antes da chegada dos policiais.
No dia 4 de julho, as aeronaves da FAB de Campo Grande participaram de outra interceptação. Na ocasião, a A-29 Super Tucano, apoiada pelo avião radar E-99, interceptou uma aeronave modelo PA-28, de pequeno porte, que também entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização.
Após tentativa de contato, a aeronave suspeita fez um pouso forçado no interior do estado do Paraná. O piloto incendiou o avião e fugiu do local antes da chegada da Polícia Federal.
A ação dessa quarta-feira faz parte da Operação Ostium e da Operação Ágata Conjunta Sul, do Ministério da Defesa, interligadas ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). O objetivo é coibir ilícitos no espaço aéreo brasileiro, no qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública.
correiodoestado / Ketlen Gomes