GersonOliveira ► Protesto feito na frente da Prefeitura de Campo Grande ontem sobre sumiço das vacinas
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A Câmara de Vereadores de Campo Grande deve instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Vacina. Na sessão de hoje (31) houve a adesão de 11 vereadores, de 10 que são necessários para assinar o requerimento de criação. A mesa diretora dará resposta no prazo de cinco dias.
A intenção é pressionar o governo municipal e apurar para onde foram 3.166 doses da vacina contra Influenza, que desapareceram na cidade. A Prefeitura da Capital também instaurou sindicância para averiguar a situação desse sumiço.
Marcos Alex (PT) foi o autor do requerimento, que já está na mesa diretora para apreciação. Assinaram o documento Waldecy Batista Nunes, o Chocolate (PTB), Edson Shimabukuro (PTB), Lívio Leite (PSDB), Roberto Santana dos Santos, o Betinho (PRB), Airton Saraiva (DEM), Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), Roberto Durães (PSC), Ayrton Araújo (PT) e Eduardo Cury (Solidariedade), Chiquinho Telles (PSD).
O bloco do PMDB não se posicionou porque aguardava o direcionamento do líder de bancada, Vanderlei Cabeludo.
"A CPI das Vacinas é tão necessária quanto a da Cosip (iluminação pública). Estão surrupiando o povo. Agora se provarem (na sindicância) o que aconteceu, a CPI não seria necessária", avaliou Carlão.
A principal suspeita para o desvio dessa imunização seria de próprios servidores, que as teriam utilizado para vacinar familiares e conhecidos que estão fora do grupo considerado de risco.
A Prefeitura de Campo Grande ainda realiza vacinação porque não cumpriu toda a meta. "O município fechou com 93% da meta de imunizados, então foram pouquíssimas pessoas que ficaram sem a vacina", ponderou a Secretaria Municipal de Saúde, via assessoria de imprensa.
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