Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A Prefeitura de Naviraí, através do Núcleo de Vigilância Sanitária (VISA), iniciou neste mês de novembro o programa “Piscina Segura”. Nesta ação, agentes da VISA farão coletas periódicas de amostras de água, visando garantir o padrão de balneabilidade das piscinas coletivas ou de uso especial.
“Esta ação está focada na saúde e segurança dos banhistas. Por isso, as análises acontecerão nos estabelecimentos colocados à disposição de usuários. Contamos com o apoio técnico do Laboratório Central (LACEN), que apresentará o grau de balneabilidade das piscinas vistoriadas”, explica o gerente do Núcleo de Vigilância Sanitária, médico veterinário José Mário Fernandes.
O responsável técnico pelo Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (VIGIAGUA) em Naviraí, Pedro Pereira de Souza, salienta que as ações visam a qualidade do serviço prestado aos usuários e o principal objetivo é a proteção da saúde.
Com a aproximação do verão, as pessoas passam a frequentar mais as piscinas de uso coletivo e a realizarem atividades aquáticas, portanto, é nesta época do ano que os problemas causados pelo contato prolongado com a água são mais frequentes.
Além das instalações das áreas aquáticas, como vestiários, dependências sanitárias, as piscinas quando não tratadas corretamente podem oferecer riscos à saúde de seus frequentadores. A grande preocupação é com a qualidade da água e com a possibilidade de transmissão de doenças como hepatite infecciosa, conjuntivite, otites médias agudas, sinusite, eczemas, micoses, impetigo, entre outras.
ORIENTAÇÕES DA VISA – Para evitar doenças os usuários deverão observar os seguintes detalhes antes de entrar em uma piscina:
– A limpidez da água deve ser tal que permita a perfeita visibilidade da parte mais profunda do tanque;
– Verifique se as bordas da piscina estão lisas, sem presença de sujidade e/ou oleosidade;
– Não devem existir azulejos quebrados nem rachados nas piscinas ou trincos;
-O pH da água deverá se situar na faixa entre 7,2 e 7,8;
– A concentração de cloro residual livre mantida na água deverá se situar na faixa entre 0,8 mg/L e 3,0 mg/L;
– A superfície da água deve estar livre de matérias flutuantes, estranhas à piscina, e o fundo do tanque livre de detritos;
– Observar se o sistema de filtração está funcionando, evidenciado pela saída de água dos dutos localizados nas paredes laterais das piscinas.
- Em caso de dúvidas, solicita a administração do estabelecimento, seja clube ou academia, a ficha de operação e controle da piscina, onde deve constar as rotinas de tratamento das piscinas e também os resultados das últimas análises da água. Para mais informações ou denúncias ligue para a Vigilância Sanitária: (67) 3461-0481.
ENTENDA A BALNEABILIDADE
É a qualidade das águas destinadas ao contato primário com o ser humano, onde a possibilidade delas serem ingeridas é alta, ou seja, é um instrumento de análises de parâmetros que determinam a adequação da água para a recreação. A condição de balneabilidade segue requisitos específicos que buscam analisar os riscos que a exposição a organismos patogênicos e outros materiais podem causar à saúde humana. É um termo pouco disseminado e conhecido, mas, extremamente importante para conhecer e entender a necessidade da balneabilidade da água da praia, rios, lagos, piscinas naturais ou qualquer lugar que possibilite o banho e práticas esportivas.
ASCOM